Kakerlakensalad

2009/11/08

by abruk

sintese

Sinopse:

Em Kakerlakensalad os jogadores vão fazer uma colorida salada com legumes. Na sua vez cada jogador adiciona um legume à salada dizendo o seu nome em voz alta, mas atenção nem sempre é possível dizer a verdade…

Hilariante e exigente, Kakerlakensalad tem um elevado potencial de desenvolver “nós” na língua em quem o joga!

Como se joga:

Kakerlakensalat é um jogo de cartas simples mas com um elevadíssimo grau de diversão!

Composto por 120 cartas de legumes (tomate, alface, pimento e couve-flor), 8 cartas de legumes proibidos (2 tomates com baratas, 2 alfaces com batatas, 2 pimentos com baratas e 2 couve-flor com baratas); Kakerlakensalad convida-nos a acrescentar, na nossa vez um legume à salada comunitária que se junta no centro da mesa.

Depois de distribuídas equitativamente as 120 cartas (dependendo do número de jogadores podem sobrar algumas cartas que se devem colocar na caixa sem lhes ver a face) pelos jogadores, cada um, no seu turno coloca coloca a carta que tiver na parte superior do seu baralho com a face visível no centro da mesa tendo 3 segundos para dizer o nome do legume que acaba de revelar.

Esta dinâmica torna-se interessante porque quando a carta jogada conem um legume igual ao precedente, o jogador que jogou por último terá de mentir dizendo o nome de outro legume. Se porventura se repetir o legume numa terceira ronda, o jogador não só está proibido de dizer o nome do legume que acabou de adicionar à salada como também o legume que o jogador anterior usou verbalmente para poder respeitar a regra anterior.

Vejamos um exemplo:

Rui jogou uma carta de alface, Maria joga a seguir e também jogou uma alface, mas como o Rui já tinha jogado uma carta igual diz tomate, na jogada seguinte o Zé joga uma alface, logo está proibido de dizer alface (porque a carta anterior também era uma alface) e tomate (porque a Maria já usou esse legume para respeitar a regra anterior) e por isso diz pimento, a seguir ao Zé joga a Rosa que colocou um pimento na salada, neste caso a Rosa diz pimento e consequentemente, perde pois repetiu o legume que o Zé tinha dito na sua vez. A Rosa recolhe todas as cartas e coloca-as no fundo do seu baralho!

Para confundir um pouco mais aquilo que já de si é complicado, o jogo traz ainda as cartas de legumes proibidos. Quando um jogador joga uma destas cartas tem de dizer em voz alta “barata”, depois essa carta é colocada ao lado do baralho da salada com a face visível. A partir desse instante os legumes jogados que sejam iguais ao representado na carta proibida, não podem ser pronunciados.

Por exemplo:

O Zé coloca na salada uma barata no tomate. Ele diz “-Barata” e coloca a sua carta ao lado do monte das cartas que representam a confecção da salada. A seguir a Maria coloca um tomate na salada e diz couve-flor, pois tomate é proibido em virtude da carta proibida de tomate. Na jogada seguinte é a vez da Rosa jogar, desta feita ela joga uma carta proibida de couve-flor. A Rosa diz “- Barata” e de seguida coloca a sua carta proibida de couve-flor sobre a carta anteriormente jogada pelo Zé – carta proibida de Tomate – agora sempre que aparecer um carta de couve-flor os jogadores não podem pronunciar o seu nome.

A minha avaliação:

Pessoalmente considero este jogo muito estranho. Estranho porque sempre reparei que as impressões gerais de quem conhece o jogo são muito positivas, mas por outro lado nunca entendi muito bem porque razão um jogo com legumes e baratas produz essas sensações.

Ao testar o jogo com várias configurações percebi finalmente que este jogo tem a virtude de aproveitar uma ideia simples para criar um belo jogo de entretenimento sublime. A pressão sobre os jogadores e a adrenalina elevada na hora de jogar a nossa carta são o pretexto suficiente para não deixarem de adquirir este excelente jogo de cartas.

avaliacao kaker